O Amor de Deus

O Amor de Deus
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A fim de testar o Senhor, um fariseu, intérprete da lei, experimentou o Salvador perguntando: “Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas” (Mateus 22:36–40).

Tenho aprendido muito sobre o amor em minha vida. Meus pais certamente foram minha primeira grande experiência com o amor, o que marcou profundamente minha vida.

Anos mais tarde, iniciei uma maravilhosa experiência de amor com minha querida companheira eterna, que também poderá perdurar para sempre, e posteriormente com cada um de nossos filhos. Eles me ensinaram que, além do amor a Deus, eu podia encontrar enorme felicidade por meio do amor aos meus entes queridos mais próximos.

O Salvador nos ensinou ainda que, além das fronteiras de nossa família e de nossos amigos mais chegados, podemos e precisamos gozar das bênçãos do amor com todos os nossos irmãos da família de Deus.

Ao servir novamente no campo missionário, tenho aprendido que o trabalho de salvação é a expressão mais completa desse legítimo amor à família humana e que nos traz a plenitude da felicidade.

Recentemente, o Presidente Thomas S. Monson declarou: “Agora é o tempo de os membros e missionários se unirem, trabalharem juntos, trabalharem na vinha do Senhor para trazer almas a Ele”.

Ao ver os líderes e membros locais seguindo essa admoestação e, com os jovens missionários, esforçando-se diligentemente para compartilhar as boas-novas do evangelho restaurado, tenho visto os milagres do amor acontecerem: novas famílias e novos irmãos encontrando fé em Cristo, livrando-se de seus fardos e de suas angústias, e sentindo pela primeira vez a alegria de saber quem são e onde podem chegar. Seus olhos brilham, anseiam por aprender mais e mais, e a felicidade é expressa em seus tímidos testemunhos.

“Deus está atento a nós e preocupa-Se conosco. Contudo, é por meio de outras pessoas que Ele costuma atender a nossas necessidades” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer W. Kimbal, 2006, p. 92).

Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Spencer W. Kimbal

O Presidente Gordon B. Hinckley ensinou: “Muitos pensam que o trabalho missionário consiste simplesmente no trabalho de bater de porta em porta. Todos aqueles que conhecem esse trabalho sabem que existe uma maneira bem melhor. Essa maneira é por intermédio dos membros da Igreja. (…) O processo de levar novas pessoas para a Igreja não é uma responsabilidade exclusiva dos missionários. Eles têm mais sucesso quando são os membros que lhe apresentam os novos pesquisadores” (“Encontrem as Ovelhas e Apascentem-nas”, A Liahona, julho de 1999, pp. 119–120).

A Liahona

Além de apresentarem seus familiares e amigos que não são membros da Igreja, maravilho-me ao ver os membros da Igreja demonstrando seu sincero amor ao cumprimentarem calorosamente os novos pesquisadores e recém-conversos, procurando fazer com que cada um deles realmente se sinta “[concidadão] dos santos e da família de Deus” (Efésios 2:19).

Assim, vejo a mão de Deus abençoando Seus filhos.

“Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim?” (Mateus 5:46–47.)

Ao refletirmos profundamente, cada um de nós perceberá que a verdadeira felicidade emana do amor que temos ou recebemos de outras pessoas que abençoam nossa vida: cônjuges, pais, irmãos, filhos, parentes, amigos e todos os nossos irmãos. Não há felicidade sem amor.

Que sejamos “cheios desse amor que ele concedeu a todos os que são verdadeiros seguidores de seu Filho, Jesus Cristo” (Morôni 7:48).